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Crateras gigantes nas Serras Gerais, na divisa entre Bahia e Tocantins, resultaram em multas de R$ 4 milhões para fazendeiros devido ao cultivo irregular de soja em solo baiano. O Ibama assume a liderança na resolução do problema, enquanto os estados buscam soluções conjuntas para conter a poluição e o assoreamento de rios.
Pedras e areia rolam das plantações no topo da serra, assoreando nascentes de rios e córregos na área de mata preservada tocantinense. O Ibama identifica o cultivo inadequado, aplicando multas e embargos, mas a resolução enfrenta desafios significativos.
Com a região sendo parte do Matopiba, importante fronteira agrícola, a intensa exploração agrícola resulta em conflitos. A fiscalização revela violações, como o não cumprimento do distanciamento mínimo e o plantio em áreas de proteção permanente.
O uso intensivo do solo e o manejo inadequado aceleram a erosão, resultando em 20 crateras identificadas pelo Ministério Público Estadual. Lavandeira, a 488 km de Palmas, enfrenta impactos críticos em seus recursos hídricos, afetando o ecoturismo, atividade econômica crucial.
O secretário de meio ambiente do Tocantins busca uma solução conjunta com o governo da Bahia, enfrentando desafios na implementação efetiva das decisões. Fazendeiros expressam intenção de resolver o problema, mas a eficácia das ações permanece como desafio.