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O cenário de demanda por modernização dos processos no agronegócio impacta diretamente na criação de soluções que atendam estas necessidades. Estar de olho nisso, otimizando ferramentas de alta tecnologia, é uma das responsabilidades do sócio-administrador da O Agro Softwares para o Agronegócio, o empresário Bruno Zanchet – que conta com ampla experiência no mercado de tecnologia, inovação e programação.
Graduado e atuante no mercado da Ciência da Computação, Zanchet compartilha um pouco das expectativas para 2022. Com uma perspectiva de retomada no cenário pós-pandemia, ele acredita que definitivamente é momento de a tecnologia ter ainda mais impulso no agro.
– Estamos otimistas. Hoje contamos com ferramentas de alta tecnologia, as quais se integram com as ferramentas de gestão que as empresas já utilizam. Isso permite trazer dados cada vez mais específicos dos produtos de cada uma delas. Depois, tudo isso é levado diretamente ao consumidor, através da rastreabilidade – pontua.
Tendo em vista que nos últimos anos o mundo “abraçou” ainda mais as ferramentas digitais, bem como há menos restrições em manter os dados nas nuvens e a usar ferramentas móveis para gerenciar seus dados, o momento é considerado favorável para este crescimento.
Quando se fala em produtor, Zanchet salienta que para 2022 é esperada uma expansão do uso de ferramentas como o SR Campo, um aplicativo móvel para gestão de visitas e de dados coletados diretamente nos campos de produção de sementes pelos técnicos responsáveis.
– Também trabalhamos para o lançamento do aplicativo de Atendimento a Reclamações para as empresas produtoras de sementes e revendas, que é uma ferramenta a mais para gerenciar essas demandas e lapidar um melhor relacionamento com o mercado – acrescenta.
Atrelado a isso, a agtech trabalha com o time de desenvolvimento de mercado – coordenado pelo tecnólogo em Agronegócios Everton Lizot – para seguir intensificando o trabalho de expansão para outras regiões do Brasil, algo já protagonizado em 2021, especialmente em regiões como o Centro-Oeste, o Norte e o Cerrado brasileiro, tendo em vista a produção significativa de sementes.
– Grandes empresas estão adotando nossas ferramentas e percebendo como esta gestão estruturada e com ferramentas digitais traz vantagens para o processo produtivo – sintetiza o empresário, com tom de satisfação.
Rastreabilidade de alimentos: momento de acelerar
Zanchet acredita ainda que outro aspecto relevante para 2022 é a intensificação do uso de ferramentas de rastreabilidade de alimentos, até mesmo pela relação que isso tem com a sustentabilidade – tema que vem sendo uma pauta muito presente para o agronegócio, especialmente depois da COP26.
– Sustentabilidade é um assunto 100% correlacionado com o fato de saber a origem dos alimentos. A gente também se posiciona com ferramentas para isso e projetamos uma intensificação deste trabalho – adianta.