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Após uma suspensão temporária iniciada em setembro devido a um caso de influenza aviária de alta patogenicidade em uma galinha de produção de subsistência no estado, o governo do Japão retirou a restrição sobre a importação de aves vivas e ovos férteis de Mato Grosso do Sul.
A medida foi tomada após o envio de informações adicionais pelo Ministério da Agricultura do Brasil ao Japão, somado ao encerramento do foco de gripe aviária em Bonito (MS). Anteriormente, em outubro, o Japão já havia liberado a retomada das importações de carne de frango e ovos do estado.
Embora a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) não considere que casos em aves silvestres ou de subsistência comprometam o status do Brasil como país livre de IAAP e não imponham restrições ao comércio internacional, o entendimento do Japão difere dessa visão.
O Japão, um dos principais consumidores dos produtos avícolas brasileiros, aplica embargos comerciais mesmo em casos de produção de subsistência, como foi visto em outros estados. Embora tenha concordado em restringir o comércio ao município afetado, ainda há questões a serem concretizadas.
Atualmente, o Japão mantém uma restrição retroativa de 21 dias aos embarques provenientes de estados com casos de criação doméstica, considerando avaliar o pedido do Brasil para a reabertura do mercado após 28 dias de embargo.
Essa movimentação é significativa para a retomada das relações comerciais entre os dois países e é acompanhada de perto pelos setores avícolas do Brasil, que buscam retomar plenamente o fluxo comercial com o Japão.